
Alien Earth - Foto: Reprodução/Disney +
A nova produção Alien: Earth, criada por Noah Hawley, promete mexer com a mitologia da franquia Alien e entregar um olhar inédito para esse universo. A história se passa no ano de 2120, apenas dois anos antes dos eventos do clássico de 1979 dirigido por Ridley Scott, e pela primeira vez leva a ação para o planeta Terra, algo que sempre ficou de fora dos filmes principais.
O enredo apresenta um cenário distópico dominado por megacorporações como a Weyland-Yutani e outras rivais. Essas empresas controlam governos, exploram recursos e disputam avanços tecnológicos, deixando a humanidade refém de interesses corporativos. Nesse contexto, conhecemos Wendy, uma menina com doença terminal cuja consciência é transferida para um corpo sintético. Ela se torna parte de um projeto ousado de criar “Híbridos” — humanos em corpos artificiais —, levantando questões sobre identidade, consciência e humanidade.
Alien: Earth se inspira em simbolos da cultura pop
Hawley optou por não seguir à risca a mitologia estabelecida em Prometheus e Alien: Covenant, preferindo focar no clima de terror e suspense do primeiro filme. O resultado é uma história mais sombria e intimista, que combina o horror visceral dos xenomorfos com discussões filosóficas sobre controle, vida artificial e dominação corporativa.
A série também traz elementos simbólicos inspirados em Peter Pan, dando nomes e características a personagens que remetem aos “Garotos Perdidos” e explorando temas como infância roubada, imortalidade e liberdade. É um toque inesperado que reforça o caráter alegórico da trama.
Alien: Earth não é apenas um derivado; é uma expansão criativa que busca servir de base para futuras histórias da franquia. Ao trazer a ameaça para dentro do nosso próprio planeta e explorar as tensões políticas e éticas por trás da colonização espacial, a série promete redefinir o que conhecemos sobre o universo Alien e abrir portas para novas narrativas tão assustadoras quanto instigantes.
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