Tremembé - Foto: Reprodução/Prime Vídeo
A aguardada série “Tremembé” estreou no Prime Vídeo e com apenas cinco episódios a produção mostra como viviam os criminosos mais “famosos” deste país, seus relacionamentos, conflitos e as possíveis tentativas de retornar a sociedade.
Tremebé tem um exelente elenco e ambientação
Com um excelente elenco a série é diferente das outras produções de True Crime, não foca nos crimes em si, com algumas pequenas reconstituições em alguns episódios, mas sim em mostrar os criminosos após serem condenados. Tremembé coloca Suzane,, vivida por Marina Ruy Barbosa como uma das personagens centrais dessa dramaturgia, aqui vai um destaque a atriz que conseguiu incorporar muito bem nos trejeitos, na forma de falar e nas posições corporais.
Outro ponto é a perfeita ambientação que a produção traz, com cenários perfeitos dando para sentir um ambiente claustrofóbico dentro da prisão, mas peca em tentar “humanizar” alguns dos criminosos, desde o primeiro ela coloca alguns deles como uns “coitadinhos arrependidos”, dando a impressão que quer mostrar ao público que todos merecem uma segunda chance, um perdão e um abraço caloroso.
Novela ou True Crime?
Tremembé não vem como uma série para recontar biografias perfeitas, mas sim ser uma dramaturgia, com alguns fatos reais e outros mais fantasiosos, levando o público a se perguntar se realmente se lembra desses crimes da forma que passaram nos noticiários. No geral a produção parace mais uma produção aleatória que se disfarçou de True Crime, trouxe nomes conhecidos no centro da trama e atores que iriam parecer fisicamente com cada um dos criminosos para tentar embarcar no “sucesso” dos True Crimes, mas poderia facilmente ter qualquer outro nome e com outros personangens que ainda seria a mesma trama.
Contudo apesar de ter bons momentos a produção termina com um saldo baixo, pois deixa um final em aberto para uma série que não precisa de uma continuação, e talvez nem precise existir.
Tremembé: Tremembé tem ambientação forte, mas se perde na tentativa de justificar criminosos. – Carlos Enriki
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