
A Paixão de Cristo - Foto: Reprodução
Mel Gibson esta oficialmente de volta, trazendo a continuação de um de seus filmes de maior sucesso “A Paixão de Cristo”, sendo lançado em dois espetaculares capítulos, com estreias marcadas em datas muito profundas, especialmente na religião católica.
Projeto intitulado de “A Ressurreição de Cristo”, terá sua Parte 1 lançada em 26 de março de 2027, na sexta-feira santa, enquanto a segunda chegará 40 dias depois, no dia 6 de maio, onde a igreja celebra a Ascensão do Senhor. A decisão de dividir a trama em dois filmes reforça a proposta de explorar, com profundidade e ousadia, os eventos espirituais que se desenrolaram entre a morte e a ressurreição de Jesus.
De acordo com Gibson, o roteiro mergulha em territórios simbólicos e místicos, prometendo uma experiência cinematográfica intensa e inovadora. O diretor chegou a definir a proposta como “uma verdadeira viagem de ácido”, fazendo alusão à abordagem visual e narrativa fora dos padrões tradicionais.
No elenco temos a confirmação do retorno de Jim Caviezel, interpretando Jesus, porém podemos aguardar Maia Morgenstern entregando tudo como Nossa Senhora. As filmagens estão previstas para 2025, nos históricos estúdios Cinecittà, em Roma.
Com o uso de CGI avançado, rejuvenescimento digital do elenco e cenários elaborados, o filme promete expandir os limites do cinema religioso, representando as batalhas espirituais invisíveis, os conflitos internos dos apóstolos e a grandiosidade da vitória sobre a morte.
O Sucesso de A Paixão de Cristo
Lançado em 2004, A Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, rapidamente se tornou um fenômeno cultural e cinematográfico. Com uma abordagem visceral e fiel aos relatos bíblicos da crucificação de Jesus, o longa dividiu opiniões, mas conquistou uma bilheteria impressionante e um impacto duradouro.
Produzido com um orçamento estimado em US$ 30 milhões, o filme surpreendeu ao arrecadar mais de US$ 612 milhões mundialmente, se tornando a produção de língua não inglesa mais lucrativa da história do cinema na época. A escolha ousada de utilizar os idiomas originais da época – aramaico, hebraico e latim – não afastou o público, pelo contrário: adicionou uma camada de autenticidade que contribuiu para o impacto emocional da obra.
Apesar das críticas quanto ao teor gráfico da violência e à representação de certos grupos religiosos, A Paixão de Cristo se firmou como um dos filmes mais discutidos do século XXI. O longa despertou reflexões intensas, foi amplamente debatido em comunidades cristãs ao redor do mundo e consolidou Jim Caviezel como um dos intérpretes mais marcantes de Jesus no cinema.
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