
O Rei da Feira - Foto: Divulgação/Imagem Filmes
A história de O Rei da Feira é simples, mas funciona bem dentro da proposta de comédia. Não é um roteiro cheio de reviravoltas, mas também não dá pra dizer que falha: a narrativa é justa, agradável e cumpre seu papel de entreter, mesmo que não seja algo que vá agradar todo mundo.
Leandro Hassum traz seu encanto em O Rei da Feira
O humor de Leandro Hassum está em cada canto do filme — e, sinceramente, é difícil imaginar outro ator no lugar dele. Sua persona cômica encaixa perfeitamente no Monarca, esse investigador improvável que enxerga espíritos desde criança e, em vez de viver um drama, transforma isso em amizade com fantasminhas. O detalhe engraçado de que, ao tampar o umbigo, os espíritos desaparecem (menos o do bicheiro), é uma sacada que só reforça o tom leve da produção.
A comédia também se apoia em situações absurdas, como quando Monarca reúne todos os suspeitos em um churrasco de corpo presente para interrogar. A teoria é de que o assassino seria canhoto, mas a piada estoura quando praticamente todos ali se revelam canhotos. É o tipo de humor exagerado, mas que casa bem com a proposta do filme.
Até os momentos que poderiam ser “de terror” acabam virando piada na forma como o personagem reage e comenta, quebrando qualquer tensão e lembrando ao público que está ali para rir. O Rei da Feira é, no fim das contas, um clássico de comédia brasileira com pitadas de investigação.
O longa certamente vai render boas gargalhadas para quem gosta do gênero ou do estilo de Hassum. Mas, se você não curte esse tipo de humor, talvez seja melhor esperar o lançamento fora do cinema para conferir.
O Rei da Feira: Se você curte comédia e é fã de Leandro Hassum, este é um ótimo filme para sua tarde no cinema – Carlos Enriki
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