O Telefone Preto 2 - Foto: Reprodução/Universal
Logo no início de Telefone Preto 2 vemos que o longa não veio para ser um filme só para assustar, mas sim fazer refletir e tentar emocionar. Continuando sua vida Finn (Mason Thames), agora marcado pela tragédia, e de Gwen (Madeleine McGraw), cuja ligação com o sobrenatural só se intensifica, o filme empurra para uma jornada traumática onde o passado insiste em bater a porta.
Estética excelente
No primeiro longa, o terror era mais contido, centrado em violência e no claustro do sequestro, mas aqui tudo muda: Em Telefone Preto 2, somos levados a uma jornada em um thriller sobrenatural que faz refletir sobre culpa, redenção e das vozes que muitas vezes tentamos ignorar. O filme tem uma estética excelente, um ar “analógico” em alguns momentos do filme, recriando a sensação do final dos anos 70 e começo dos 80.
Telefone Preto 2 expande o universo
O vilão criado por Ethan Hawke, permanece morto, mas agora soa como um espírito vingativo, atacando a Gwen por meio de pesadelos — Lembra um pouco de Freddy Krueger — e tudo funciona muito bem, seu visual é excelente com sua máscara e voz distorcida faz com que o espectador sinta um arrepio toda vez em que ele aparece.
O roteiro do filme é muito bom e consegue trazer novas experiências para este universo, além de explorar o passado do sequestrador, explicando agora toda a sua “motivação” por trás dos absurdos que ele fazia no primeiro filme, e vamos entender também um pouco mais sobre esse mistério do Telefone. Mas não vá esperando que o filme vai te fazer sentir medo ou tomar muitos sustos, muito pelo contrário, este longa vai te pegar muito mais pela emoção, o que é excelente e funciona muito bem nessa continuação.
O Telefone Preto 2 não é apenas uma sequência, mas ele revoluciona e consegue alterar o gênero sem tirar o principal, abrindo portas para possíveis continuações.
O Telefone Preto 2: Em “O Telefone Preto 2”, o diretor Scott Derrickson retorna ao universo sombrio do primeiro filme para explorar os traumas deixados pelo passado. A sequência aposta menos em sustos e mais em tensão psicológica, entregando um terror emocional e maduro que mostra como o medo pode continuar assombrando — mesmo depois da morte. – Carlos Enriki
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