Until Dawn: Noite de Terror é um bom exemplo de como dá para reaproveitar uma fórmula conhecida e ainda assim entregar algo envolvente. A ideia de reviver a mesma situação repetidamente já foi explorada no cinema diversas vezes, mas o longa dirigido por David F. Sandberg (de Annabelle 2 e Shazam) inova ao trocar o “dia” pelo “terror da noite” — o que, convenhamos, já deixa tudo mais instigante.
Until Dawn entrega tensão em um looping temporal sombrio
O filme não economiza na tensão e consegue manter o espectador preso ao looping sombrio que se desenrola em meio a mistérios, sustos e boas reviravoltas. A ambientação noturna contribui muito para o clima, e o roteiro sabe usar bem essa repetição para construir o suspense.
Referências ao game
As atuações também merecem destaque: o elenco entrega com competência personagens que, mesmo presos ao tempo, conseguem evoluir ao longo da trama. Para os fãs do jogo original, há ainda o agrado extra de várias referências sutis (e nem tão sutis assim) aos personagens clássicos do game o que funciona tanto como fan service quanto como ponte emocional com a história.
Mesmo sem reinventar completamente o gênero, Until Dawn: Noite de Terror é um filme que cumpre bem sua proposta. Assusta, diverte e respeita o legado do game, ao mesmo tempo que caminha com segurança dentro de um subgênero que poderia facilmente cair no clichê.
Until Dawn: Until Dawn me surpreendeu como adaptação, mostrando que filmes assim não merecem ser subestimados, entregando boas atuações e um looping temporal intenso – Carlos Enriki
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