Confinado – Critica

Confinado é um thriller psicológico que surpreende ao transformar o espaço limitado de um carro em um palco de tensão e emoção. A direção de David Yarovesky utiliza a câmera de forma magistral, explorando ângulos fechados e cortes rápidos que intensificam a sensação claustrofóbica vivida por Eddie, interpretado por Bill Skarsgård. A iluminação dentro do SUV adiciona uma camada extra de tensão, fazendo com que o espectador sinta-se preso junto ao protagonista.

Trama de Confinado

A trama é simples, mas eficaz: Eddie, um ladrão, tenta roubar um SUV de luxo, mas acaba caindo em uma armadilha criada por William (Anthony Hopkins), um homem misterioso que se autoproclama justiceiro. O que parecia ser um golpe fácil se transforma em um jogo de sobrevivência, onde Eddie precisa enfrentar não apenas a prisão dentro do carro, mas também as armadilhas cruéis preparadas por seu algoz.

Apesar de se passar quase inteiramente dentro de um carro, o filme consegue manter o espectador entretido e torcendo por Eddie. A atuação física e intensa de Skarsgård carrega o filme, enquanto Hopkins, mesmo com aparições limitadas, impõe presença com sua voz e postura calculada.

Embora algumas armadilhas pareçam convenientes demais e a crítica social presente na trama seja superficial, Confinado entrega um suspense sólido e envolvente. É uma experiência intensa que, mesmo sem reinventar o gênero, oferece uma narrativa bem-executada e emocionante.

Vale a pena?