Round 6 S3: Muito Barulho, Pouca Emoção

A série de sucesso da Netflix “Round 6”, chegou ao seu final nesta semana, trazendo uma temporada tensa e com algumas reviravoltas, mas será que agradou?  Na terceira temporada veremos o desfecho dos jogos e o que rolou após a tentativa de fuga frustrada de Gi-hun, onde muitos jogadores foram mortos. Com apenas três jogos para a competição ser finalizada, a tensão entre os jogadores aumenta.

Enredo e personagens

A última temporada entrega episódios tensos e viscerais, com cenas de tirar o fôlego e claro, deixando o telespectador ansioso pelo que virá a seguir. Porém o maior erro dessa temporada foi construir os  personagens somente para morrerem, a impressão é de que a série precisava chegar em um fim, e nada melhor que isso, do que ir matando os personagens um a um.

Produção e Ritmo

A série entrega muitas mortes sem o peso dramático que vimos na primeira temporada por exemplo, onde era difícil optar por algum favorito, principalmente no final, aqui as coisas chegam ao ponto de ficaram tão cansativas, que você só quer ver o fim daquele jogo.

Outro ponto é a falta de aprofundamento no Front-Man, não houve confronto contra Gi-Hun, nem mesmo um confronto direto contra seu irmão o detetive Hwand Jun-ho, que mais uma vez se provou ser o detetive mais INÚTIL, visto em uma obra.

Round 6 decepciona ou agrada?

Em termos visuais e de drama, a série mantém um padrão elevado: cenários impactantes, direção de arte caprichada e uma tensão constante durante as provas. Mesmo assim, o ritmo irregular deixa a impressão de que tudo foi acelerado para chegar logo ao fim. A falta de peso dramático em cenas-chave faz o espectador sentir que o espetáculo supera a empatia pelos personagens.

“Round 6” fechou com chave de…nada. Apesar do visual afiado e das provas intensas, o desfecho ficou raso e pareceu empurrado à força. No fim, o último episódio deu mais raiva do que satisfação.

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