
M3GAN 2.0 - Foto: Divulgação/Universal Filmes
Dois anos depois dos acontecimentos do primeiro longa, M3GAN 2.0 traz de volta a assustadora boneca assassina agora ainda mais perigosa e imprevisível. Gemma (Allison Williams), criadora da inteligência artificial, se transformou em uma renomada autora e defensora das políticas de regulação da IA, atuando diretamente com o governo. Mas sua postura rígida não agrada nem um pouco a sobrinha Cady (Violet McGraw), agora com 14 anos, que começa a se revoltar contra a nova fase superprotetora da tia.
Enquanto isso, um magnata ambicioso decide se apossar da tecnologia que deu origem à M3GAN e desenvolve um novo projeto sombrio: Amelia (Ivanna Sakhno), uma androide espiã com habilidades militares avançadas e um instinto assassino apurado. Só que a criação foge do controle muito mais rápido do que o esperado. Quando Amelia desenvolve consciência própria, ela deixa de ser apenas uma arma para se tornar uma ameaça letal, determinada a seguir sua própria vontade e não a dos humanos.
M3GAN 2.0 surpreende
M3GAN 2.0 pode parecer apenas mais uma continuação, mas entrega um filme leve, com boas cenas de ação, um toque de humor inesperado e até críticas sociais bem interessantes. Ao contrário do primeiro filme, aqui o foco sai do terror e mergulha mais na ação e nos dilemas tecnológicos. Um bom exemplo é um personagem com um neurochip capaz de controlar qualquer tecnologia da cidade, um conceito genial que merecia até mais espaço no roteiro.
Encerramento digno
Como sequência, o filme cumpre bem seu papel e encerra com dignidade a história da boneca assassina. Dificilmente veremos um M3GAN 3, e talvez nem precisemos. A trama encontra um fim satisfatório, coroado por um plot twist bem colocado e uma batalha final entre duas robôs que promete tirar o fôlego.
Outro ponto a destacar é a forma como o filme aborda a relação entre humanos e tecnologia. A tensão entre as personagens principais reflete a um conflito de gerações sobre liberdade, controle e dependência de tecnologia. Enquanto a tia representa o medo e a tentativa de conter os avanços da IA, a sobrinha simboliza uma geração que cresceu em meio a essas inovações e quer explorar seus limites, dessa forma o longa consegue provocar o publico a se questionar, se estamos realmente prontos para o avanço tecnológico.
M3GAN 2.0, estreia nesta próxima quinta-feira (26), com ingressos já disponíveis no Ingresso.com
M3GAN 2.0: Uma continuação ousada que troca o medo pelo confronto e acerta em cheio – Carlos Enriki
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